Ela foi socorrida com vida, mas morreu no hospital. O crime ocorreu na frente do filho dela, de 8 anos.
Um crime bárbaro chocou os moradores de Itu, no interior de SP, na noite do último domingo, 16. Um homem matou a companheira a facadas após discussão sobre o uso do WhatsApp.
A vendedora Danielle Priscila Ribeiro, 29 anos, sofreu golpes nas costas, cabeça e pulso. Ela foi socorrida com vida, mas morreu no hospital. O crime ocorreu na frente do filho dela, de 8 anos.
Em depoimento à polícia, André Vinícius Vasconcellos, 23 anos, disse que não tinha intenção de matar a companheira, mas machucá-la. Segundo ele, a crise de ciúme ocorreu porque a namorada na saía do WhatsApp.
André chegou a fugir após o crime, mas se entregou à polícia na manhã de segunda-feira. Ele ficará preso preventivamente até o julgamento do caso pela Justiça.
Feminicídio no Brasil
No Brasil, três mulheres são assassinadas por dia. A cada dois segundos, uma mulher é agredida no país. Quase 80% dos casos, os agressores são o atual ou o ex-companheiro, que não se conformam com o fim do relacionamento.
Feminicídio é o homicídio praticado contra a mulher em decorrência do fato de ela ser mulher ou em decorrência de violência doméstica.
Quando o assassinato de uma mulher é decorrente, por exemplo, de latrocínio (roubo seguido de morte) ou de uma briga entre desconhecidos ou é praticado por outra mulher, não há a configuração de feminicídio.
A lei 13.104/15, mais conhecida como Lei do Feminicídio, alterou o Código Penal brasileiro, incluindo como qualificador do crime de homicídio o feminicídio.
Também houve alteração na lei que abriga os crimes hediondos (lei nº 8.072/90). Essa mudança resultou na necessidade de se formar um Tribunal do Júri, ou o conhecido júri popular, para julgar os réus de feminicídio.
Fonte: Catraca Livre