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Com grupo ‘enxuto’, técnico prevê Bahia com dificuldades em sequência de jogos

A “brincadeira” vai ficar mais complicada no Campeonato Brasileiro. A partir das 20ª rodada, os jogos vão ser intercalados entre o meio e o final de semana. Comandante do Bahia, Roger Machado falou sobre o ‘grupo enxuto’ que possui e destacou a necessidade de preservar os jogadores, assim como aconteceu com o zagueiro Lucas Fonseca e o atacante Gilberto no treino da última quinta (12). Mesmo assim, o treinador prevê dificuldades para montar o time por causa das lesões e suspensões.

“Hoje estamos indo para o campo com 20 jogadores. O grupo está enxuto. A gente cuida muito da questão das lesões. Alguns foram preservados hoje, após a atividade de ontem. A gente está sempre atento ao mercado. Se precisar, vamos buscar. Essa vaga ainda a gente pode requisitar. Mas não tem muito mais espaço. Está todo mundo em sua colocação. Não gostaria de falar de posição carente. Estou bem servido do que tenho à disposição. Se tivermos a oportunidade de contratar, precisamos nos preservar. Os preços e as dificuldades ficam maiores em questão da procura. Estamos atentos. Se tiver necessidade. Rogério está retornando, Ernando em processo de recuperação, Elton daqui a pouco está com a gente, e nosso grupo aumenta. Mas as dificuldades vão aparecer a partir do jogo que vem, com dois jogos por semana. Teremos suspensão, lesão, faz parte do processo e estamos atentos a isso”, declarou.

Neste domingo (15), o Esquadrão de Aço fecha o primeiro turno contra o Fortaleza, na Arena Fonte Nova. Os últimos jogos em casa contra times abaixo na tabela tem sido complicados. Foi assim com Cruzeiro, Goiás e CSA – este último vencido no finalzinho. Roger comentou a situação.

“Explicação tem diversas, são as mais variadas, depende do ponto de vista que se deseja analisar. Fiz questão de falar da dificuldade do jogo, da atmosfera que o torcedor pode criar porque muitas vezes se vê facilidade em função da posição que o adversário ocupa ou por ter vindo de resultado adverso. Se fosse assim, se quem está abaixo não ganha de quem está acima, depois da primeira rodada os que estão abaixo não ganhariam mais de ninguém e fariam zero pontos. Não é assim. O Brasileiro é o campeonato mais difícil do mundo. Tem seis ou sete equipes que disputam o título, outros seis ou sete disputam vaga de Libertadores e tem uma briga grande na parte de baixo da tabela também. Junto com isso tem as estratégias dos times que desejam sair da parte de baixo da tabela, que por vezes fazem formações mais conservadores, abrindo mão da bola para explorar os espaços que muitas vezes. Jogando em casa, os times que estão acima as vezes são obrigados pela torcida, que não aceita que o time jogue de determinada forma, tentem ganhar de qualquer forma. Isso desorganiza e dá oportunidade par ao adversário. Já os times que estão acima, que buscam as primeiras colocações, fazem jogos mais ofensivos, onde surgem espaços e permitem, mesmo quando estamos jogando em casa, a oportunidade de contra-atacar, como foi nosso jogo contra ao Flamengo. Brigava pela primeira colocação e nos permitiu o contra-ataque em alguns momentos. O jogo gera dificuldades diferentes. Nenhum jogo é igual ao outro. O importante é a gente entender onde podemos ter problemas e onde podemos levar vantagem sobre nosso adversário. Acima de tudo contar com o torcedor, que nos incentive do começo ao fim. O gol pode sair no primeiro minuto ou no último, como foi contra o CSA. Vale três pontos”. declarou.

O Bahia está na sétima colocação do certame nacional, com 30 pontos. Os tricolores não sabem o que é perder há oito jogos. 

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