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MPF investiga prefeituras sob suspeita de fraudes no transporte escolar

Entre os alvos das denúncias está o médico Marcelo Angênica (PSDB), gestor do município.

Reprodução/Siga a notícia

O Ministério Público Federal (MPF) deu prazo até 31 de janeiro de 2019 para que prefeitos do sul da Bahia acusados de manter um esquema fraudulento no serviço de transporte escolar se enquadrem em recomendações do órgão.

Segundo o site Siga a notícia, na cidade de Itamaraju, um dos alvos das denúncias pelo médico Marcelo Angênica (PSDB), prefeito de Itamaraju.

Ele é acusado de beneficiar a LN Serviços e Empreendimentos, empresa de transporte escolar pertencente ao vice-prefeito da cidade de Santa Luz (no sertão baiano), conhecido como Marcinho da LN.

A empresa teria faturado quase R$ 700 mil por mês. Ainda segundo as denúncias, o contrato foi prorrogado irregularmente no fim do ano passado.

Marcinho da LN, por sua vez, teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral sob suspeita de abuso de poder econômico.

Em Itamaraju, a empresa dele é acusada de sublocar veículos inferiores aos previstos no contrato, incluindo carros de passeio, e repassar uma pequena parcela aos reais proprietários dos automóveis. Assim, ele ficava com o montante maior.

Calcula-se que, graças a um aditivo, a LN faturou mais de R$ 6 milhões, em dois anos, somente em Itamaraju.

Conforme o MPF, à época do esquema, o controle na área era feito pelo diretor de transporte escolar e ex-candidato a vereador do prefeito, Marcio Pires (PSDB), que também poderá responder pelo esquema.

Também consta na denúncia que servidores da prefeitura e até secretários possuem veículos em nome de laranjas sublocados para o transporte escolar.

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