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Suprema Corte da Argentina mantém sentença de prisão de Cristina Kirchner

Ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner acena para apoiadores ao sair de seu apartamento para uma reunião com parlamentares 10/06/2025 REUTERS/Tomas Cuesta

Ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner acena para apoiadores ao sair de seu apartamento para uma reunião com parlamentares 10/06/2025 REUTERS/Tomas Cuesta © Thomson Reuters

BUENOS AIRES (Reuters) – A Suprema Corte da Argentina manteve nesta terça-feira a sentença da ex-presidente Cristina Kirchner a seis anos de prisão e proibição vitalícia para ocupar cargos públicos por fraude, rejeitando um recurso apresentado pela poderosa líder peronista de oposição ao tribunal, informou a mídia local.

Ao rejeitar a apelação apresentada por Kirchner, os juízes da Suprema Corte mantiveram a condenação de um tribunal inferior de 2022 e confirmaram a pena de Kirchner pela Câmara Federal de Cassação Penal, que havia mantido o veredicto de culpada.

Kirchner, 72 anos, uma figura polêmica que cumpriu dois mandatos como presidente de 2007 a 2015 e foi vice-presidente de 2019 a 2023, foi condenada em um caso conhecido como “Vialidad”, no qual foi acusada de favorecer o empresário Lázaro Báez ao conceder-lhe projetos de obras públicas na Patagônia.

Como ela tem mais de 70 anos, um tribunal separado decidirá se lhe concederá o benefício da prisão domiciliar.

Kirchner, que nega as acusações, disse ser vítima de perseguição política, dias depois de anunciar seus planos de concorrer ao Congresso nas eleições legislativas de setembro em um distrito importante da província de Buenos Aires, devido ao número de eleitores e por ser um bastião do peronismo.

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