GOVERNO DO ESTADO

Presidente fala com atacadistas para controlar preços de alimentos

Lula disse ainda que, no ano passado, o Brasil enfrentou diversos problemas climáticos, com seca extrema no Norte e Centro-Oeste e muita chuva no Sul, o que afetou a safra brasileiro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira que o governo fará uma reunião com atacadistas para avaliar como reduzir os preços dos alimentos, e afirmou que em breve anunciará a “maior política de crédito já feita nesse pais”.

Os preços no atacado tendem a cair, com a retração no dólar

Os preços no atacado tendem a cair, com a retração no dólar

Em entrevista à rádio Tupi FM, do Rio de Janeiro, Lula ressaltou que, em um cenário de câmbio desvalorizado, os produtores não podem cobrar no mercado doméstico os mesmos preços adotadas nas exportações. O presidente disse desejar que o Brasil continue exportando produtos alimentícios, mas que é preciso trabalhar para que não faltem alimentos dentro do país.

— Vamos ter que fazer uma reunião com os atacadistas para ver como a gente pode trazer isso para baixo. Porque o fato de estar vendendo produto em dólar, que está alto, não significa que você pode botar o preço para o brasileiro o mesmo que você exporta — afirmou.

Crédito

Lula disse ainda que, no ano passado, o Brasil enfrentou diversos problemas climáticos, com seca extrema no Norte e Centro-Oeste e muita chuva no Sul, o que afetou a safra brasileiro. Da mesma forma, afirmou, alguns países tiveram problemas de safra, o que fez alguns produtos ficarem mais escassos.

— Obviamente, quando temos momentos como esse que a gente está vivendo não se pode controlar do dia para a noite — acrescentou.

Segundo o presidente, em breve pretende anunciar “três políticas de crédito para favorecer o pequeno empreendedor, o médio empreendedor, o pequeno empresário”.

Dinheiro

Classificando a medida como a “maior política de crédito já feita nesse país”, ele disse que o objetivo é fazer com que o país cresça.

— O dinheiro tem que circular, circular na mão do povo trabalhador, na mão povo mais humilde, da classe média e do pequeno empreendedor. O dinheiro circulando vai gerar crescimento, desenvolvimento, mais emprego e mais salário — pontuou.

Lula foi também questionado sobre o déficit das contas públicas, e voltou a dizer que os gastos do governo estão sob controle.

— Se tem uma pessoa que quer cuidar do déficit fiscal zero sou eu, mas a gente não vai ser irresponsável de fazer o povo pobre se sacrificar — ponderou.

Veja também