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Prejuízo em postos de combustíveis na Bahia foi de R$ 610 milhões

“Os revendedores estão amargando prejuízos que têm colocado o negócio em risco”, afirma o presidente do Sindicombustíveis Bahia, Walter Tannus

Postos em Gandu, no sul da Bahia ficaram quase 10 dias sem combustível (Foto: Eduardo Robson)

Os revendedores de combustíveis na Bahia tiveram prejuízo de R$ 610 milhões nas vendas de gasolina, álcool e diesel durante a greve dos caminhoneiros, conforme anunciou nesta segunda-feira (4) o Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energia Alternativa e Lojas de Conveniência do Estado da Bahia (Sindicombustíveis Bahia)

O valor tem como base o cálculo dos preços médios dos combustíveis, divulgados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), de 21 a 30 de maio, e a venda média dos postos neste período.

Além dos prejuízos com a venda de combustíveis no período da greve, as mudanças na legislação e a alta nos preços teriam feito o setor pagar 57,8% a mais de tributos federais nos quatro primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo informações da Receita Federal.

De janeiro a abril, o setor de combustíveis pagou R$ 22,121 bilhões em tributos federais em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), contra R$ 14,017 no mesmo período do ano passado, de acordo com o presidente do Sindicombustíveis Bahia, Walter Tannus.

“Os revendedores estão amargando prejuízos que têm colocado o negócio em risco. Alguns postos na Bahia já fecharam ou estão à beira da falência. Difícil sobreviver com uma carga tributária tão elevada”, disse.

 

 

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