A Confederação Brasileira de Futebol, anunciou nesta segunda-feira (6) que destinará auxílio financeiro para os clubes que disputam as Séries B, C e D do Campeonato Brasileiro, entre os quais o Vitória.
O repasse dos recursos, no entanto, será diferente. Para os clubes das Séries D e C, a CBF irá destinar um total de R$ 19 milhões a fundo perdido, que será distribuído para os clubes e, segundo a entidade, representa uma média de duas folhas salariais dos atletas de cada uma dessas divisões, segundo dados apurados no sistema de registro de contratos da confederação.
Assim, cada um dos vinte clubes da Série C receberá uma doação de R$ 200 mil. Menos que a metade, porém, da folha do futebol profissional do Santa Cruz, que gira em torno de R$ 450 mil. Vale lembrar que os clubes da Série C pleiteavam uma ajuda junto a CBF de R$ 250 mil mensais, entre três a seis meses. Já para as equipes da Série D (Salgueiro, Central e Afogados), esse auxílio será de R$ 120 mil.
Além disso, a CBF também destinou R$ 120 mil a cada federação estadual. Dinheiro que deverá ser repassado aos clubes sem divisões nacionais. E mais R$ 50 mil para cada clube com times na Série A2 do Campeonato Brasileiro feminino. No estado, Sport e Náutico estão na competição. Na Série A1 feminina, o auxílio será de R$ 120 mil para cada agremiação, porém Pernambuco não tem representantes.
Todos esses pagamentos já serão feitos a partir desta terça-feira. “O nosso objetivo, com essas novas medidas, é fornecer um auxílio direto imediato. Mas, além disso, temos que seguir trabalhando para assegurar a retomada do futebol brasileiro no menor prazo possível, quando as atividades puderem ser normalizadas”, disse o presidente da CBF, Rogério Caboclo, ao site da entidade. Ainda não há prazo para o retorno das competições.
Série B
Já para os clubes da Série B, como é o caso do rubro-negro baiano, a CBF resolveu antecipar R$ 600 mil referentes a cota de televisionamento de cada um. Adiantamento feito com recursos próprios da CBF, mas que ao contrário da medida destinadas aos times das Séries C e D, não foi a fundo perdido, se enquadrando em uma espécie de “empréstimo”.
Por fim, a CBF também determinou a isenção por tempo indeterminado das taxas de registro e transferência de atletas. A entidade calcula que medida deve gerar aos clubes uma economia em torno de R$ 4 milhões nos primeiros três meses de aplicação.
“”Vamos manter os investimentos para permitir a realização das competições previstas para 2020. O nosso maior compromisso para preservar clubes e empregos é fazer a indústria do futebol voltar a funcionar quando a retomada for possível”, completou Rogério Caboclo.