Segundo a Folha, a campanha do presidenciável Jair Bolsonaro utilizou o aplicativo de forma irregular.
Após denúncia da Folha de S. Paulo sobre uso ilegal do WhatsApp pela campanha do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), o PDT anunciou que vai pedir a nulidade das eleições à Justiça Eleitoral.
“Estamos preparando uma ação. Ainda não está pronta, o jurídico está examinando o termo exato e por isso ainda não soltei”, declarou o presidente do PDT, Carlos Lupi, à Reuters.
Segundo a Folha, empresas pagaram até R$ 12 milhões por pacotes de disparos em massa de mensagens por meio do aplicativo e planejam uma grande operação na semana anterior ao segundo turno.
Ainda conforme a publicação, os eleitores que recebem os conteúdos fazem parte da base de dados de Bolsonaro e de listas adquiridas em agências de estratégia digital que comercializam contatos segmentados por renda e região, como a Quickmobile, a Yacows, Croc Services e SMS Market.
A legislação eleitoral proíbe a doação de campanha por empresas e também a compra de base de terceiros. Só é permitido, nesses casos, o uso das listas de apoiadores do próprio candidato (números cedidos de forma voluntária).