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Milão garante segurança máxima para visita do Papa Francisco

Líder da Igreja Católica iniciará viagem pela Itália neste sábado (25)

O papa Francisco vai iniciar sua visita a Milão, na Itália, a partir deste sábado (25) e a cidade promete ter uma “gigantesca operação policial” para garantir a segurança do Pontífice.

“Está chegando o grande dia e eu quero dar às pessoas uma mensagem de serenidade. Obviamente há uma atenção maior depois do ataque em Londres, mas as medidas de segurança já estão no nível máximo para a visita do Papa”, afirmou a prefeita de Milão, Luciana Lamorgese, durante coletiva de imprensa.

Para a visita foram mobilizados mais de 2,5 mil agentes e mais de 8 mil voluntários, sendo 3,8 mil da Cúria e 4,2 mil da proteção civil. Além disso, haverá 120 equipes médicas, 80 ambulâncias, 6 automédicos, 5 postos de saúde avançado e 150 bombeiros em alerta.

A segurança de Jorge Mario Bergoglio também contará com equipamentos eletrônicos, que inclui 200 câmeras espalhadas pela cidade e mais 300 nos transportes públicos. Em toda área será proibida a venda de bebidas alcoólicas.

De acordo com Lamorgese, dezenas de agentes e militares terão ajuda de cãos e um helicóptero para controlar as áreas verdes em que o Papa visitará. Durante sua viagem, Francisco se encontrará com moradores locais, depois, com sacerdotes na Catedral de Milão. Lá ele também fará a tradicional oração do Ângelu, aberta ao público.

Às 11h30 locais, o Papa visitará a penitenciária de San Vittore, onde almoçará com alguns detentos.

Às 15h, Francisco irá de carro a Monza e fará uma celebração no parque da cidade. Em seguida, o líder da Igreja Católica irá ao Estádio San Siro para se reunir com jovens recém-crismados e responderá a algumas perguntas. Mais de 70 mil pessoas já se inscreveram para participar do encontro.

Recentemente, a Prefeitura e a Polícia de Milão chegaram a um acordo para dar um bônus salarial aos agentes da cidade por conta da visita. A reivindicação havia sido feita pelos policiais já que a segurança do Pontífice demandará trabalho extra por mais de 12 horas. (ANSA)

 

 

SIEL GUINCHOS

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