A febre Oropouche, é uma arbovirose, transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, também conhecido como maruim.
ASecretaria da Saúde de Teolândia registrou 22 casos da febre do oropouche. São 47 em todo o estado.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS), o primeiro caso registrado de febre do oropouche (FO) em Salvador é de uma pessoa que esteve em Teolândia.
“Imediatamente após a notificação do caso, foi iniciada a investigação epidemiológica e foi possível constatar que o residente de Salvador teve história de viagem recente ao município baiano de Teolândia, que vem registrando ocorrências de casos positivos para oropouche”, pontuou a pasta. A secretaria de saúde não divulgou nome, idade e estado de saúde do paciente.
Até agora, as cidades baianas com registros de casos são: Teolândia (22), Laje (10), Valença (10), Mutuípe (2), Taperoá (2) e Salvador (1). Especialistas acreditam que o número de casos deve ser maior. Como os sintomas são semelhantes ao da dengue, eles dizem que há subnotificação da doença em todas as regiões do país.
Sobre a doença
A febre Oropouche, é uma arbovirose, transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, também conhecido como maruim. Outros vetores também podem transmitir o vírus oropouche. Os hospedeiros do vírus são primatas e bichos-preguiça. Os sintomas são semelhantes ao da dengue, como dor de cabeça, dor muscular, dor na articulação, tonturas, náuseas e diarreia.
Segundo o órgão estadual, a febre Oropouche é causada por vírus com o mesmo nome da doença. Os sintomas são parecidos com arboviroses, como a dengue e a chikungunya. Não há registro de transmissão de uma pessoa para outra diretamente.
Nesse período sazonal das arboviroses no Estado que coincide com o período chuvoso, a nota técnica inclui orientações para as vigilâncias em saúde municipais, destacando cenário epidemiológico, sintomas, transmissão, diagnóstico, cadastro de amostras, tratamento, além de medidas de prevenção e controle da febre.
Prevenção
As medidas de prevenção contra a febre Oropouche envolve evitar a picada de mosquitos infectados. Ao adentrar em locais de mata e beira de rios (principalmente entre 9 e 16 horas), fazer uso de repelentes, roupas compridas, usar cortina e mosquiteiros em áreas rural e silvestre.
Especificamente sobre a febre Oropouche, a eliminação dos criadouros envolve eliminar os acúmulos de lixo, promovendo limpezas de terrenos, lajes, caixas d”água e cisternas; realizar a vistoria para eliminar qualquer tipo de água parada que propiciem que os mosquitos depositem ovos.