Revelações bombásticas foram dadas à Polícia Federal pelo o empresário Joesley Batista. Foram mais de 10h de conversa. Ele disse que foi avisado por Geddel Vieira Lima, ex-ministro, de que o presidente Michel Temer utilizava uma sala “antigrampo” para tratar de assuntos “mais sensíveis”.
A defesa de Geddel Vieira Lima divulgou nota na qual afirmou que o ex-ministro “não alertou a quem quer que fosse a existência de pretensa sala” e, se Geddel tivesse a intenção de esconder algo, “não se colocaria à plena disposição das autoridades.” Procurado, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência informou que não irá se manifestar sobre o assunto.
O empresário também narrou, além da obstrução de justiça, uma sequência de crimes como suborno de procuradores e compra de informações privilegiadas, todos com anuência do presidente Temer, segundo ele.