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Grupo denuncia irregularidade em processo eleitoral do Coren-BA; entidade nega

Um grupo formado por enfermeiros, técnicos e auxiliares da área denunciou o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-BA) por supostas irregularidades em seu processo eleitoral. Denominado Renova Coren-BA ou chapa 2, o grupo tentou concorrer ao pleito, que ocorre a cada três anos, mas teve a chapa indeferida.

A atual gestão já é responsável pelo Coren-BA há seis anos. O grupo afirmou que realizou a entrega de documentos em 26 de junho deste ano, ainda dentro do prazo estabelecido em edital, e passou a perceber “situações estranhas”. “Pessoalmente representantes da chapa 2 foram ao Coren-BA e lá ficaram sendo encaminhados de um prédio ao outro da autarquia, sem que encontrasse a comissão eleitoral para se reportar. No dia 12 de julho, funcionários afirmaram em conversa gravada que a comissão eleitoral nunca apareceu naquele local.

Segundo o funcionário, sua escala de serviço é de segunda a sexta, das 8h às 16h (mesmo horário de funcionamento do Coren-BA), e nunca presenciara os integrantes da comissão trabalhando ou coisa parecida”, contou. No dia 11 julho, os representantes protocolaram pedido de cópia física do processo eleitoral e encontraram entraves. Dois dias depois, foi publicado o edital 2 da eleição, com deferimento da chapa 1 e indeferimento da chapa 2. Questionado pelo Bahia Notícias, o Conselho ressaltou que o indeferimento de duas chapas foi baseado na Resolução Cofen nº 523/2016, que aprova o Código Eleitoral do sistema Cofen/Corens, informação presente no edital. Após análise do material entregue pela chapa opositora, o grupo identificou erros. “Inicialmente, percebemos irregularidades e, rapidamente, foi o que conseguimos analisar, registrar e solicitar à comissão impugnação devido a irregularidades. Entregamos a solicitação que deveria ser respondida com cinco dias corridos”, explicou o Renova Coren-BA.

De acordo com o grupo, a comissão eleitoral disse não poder analisar o recurso. “Até então encontramos mais irregularidades na documentação da chapa 1, que serão protocoladas na autarquia. Tivemos perdas com a morosidade na condução do processo eleitoral, percebemos irregularidades graves como o não pagamento da anuidade da categoria enfermeira da componente da chapa 1 a Sra. Aline Soares, com débito em aberto nos anos 2015 e 2016”, ressaltou o grupo.

O não pagamento impede que o profissional concorra ao pleito. No entanto, o Coren-BA disse que desconhece o débito e ressaltou que não recebeu qualquer impugnação quanto a isso. “A comissão segue o fluxo de procedimento processual estabelecido no Código Eleitoral. Não existe problema para suspensão do processo. Os prazos são obedecidos”, finalizou a entidade.

 

Fonte: Bahia Notícias

 

 

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