Bloco foi contemplado por meio do Carnaval Ouro Negro e também pelo projeto Concha Negra
Um dos momentos mais esperados do Carnaval já movimentava o bairro da Liberdade desde o final da tarde de sábado (10). A saída do bloco afro Ilê Ayê movimentava as ruas do bairro e também a sacada do terreiro Ilê Axé Jitolú, na Ladeira do Curuzu. O governador Rui Costa acompanhou todo o ritual religioso em saudação ao orixá Oxalá na companhia das ialorixás do terreiro, da Deusa do Ébano, Jéssica Alves e de outros associados da entidade.
“O povo da Liberdade se manifesta nessa expressão forte da imagem do povo negro que é o Ilê, que fez e fará história ao longo dos anos, não só como um bloco de carnaval, mas representa uma entidade social e cultural, que faz um trabalho belíssimo aqui na Liberdade”, afirmou o governador.
O bloco foi contemplado por meio do Carnaval Ouro Negro e também pelo projeto Concha Negra. “O Ouro Negro faz dez anos, e são dez anos de uma política pública que busca valorizar o nosso carnaval, que tem história, tem cultura, tem afirmação e a identidade e a linguagem, a estética do povo negro da Bahia”, acrescenta o governador.
“É muito gratificante ver as coisas acontecendo, a saída do Ilê é um grande evento, que todo ano a gente sabe que de alguma forma vai acontecer, mas com o apoio do Projeto Carnaval Ouro Negro, a gente sabe que vai ser uma festa bonita, realizada da melhor forma”, comemora o presidente do bloco Afro Ilê Aiyê, Antônio Carlos dos Santos, o ‘Vovô’.
Este ano, o governo do Estado homenageia os 220 anos da Revolta dos Búzios. Na capital, a diversão está assegurada com a contratação de 203 atrações, sendo 112 somente para o folião pipoca. Comemorando dez anos, o Carnaval Ouro Negro mantém a tradição dos blocos afro e afoxés, com o apoio a 91 entidades. Além da capital, a festa é patrocinada pelo Governo em 22 cidades do interior baiano.