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Flamengo x Bahia: áudio revela por que árbitro deu pênalti mesmo com VAR dizendo que lance teria sido legal

CBF liberou os áudios do VAR referentes à partida desta quinta-feira (11), onde o árbitro principal da partida justifica a marcação de pênalti a favor do Flamengo, ainda no 1º tempo

Nesta sexta-feira (12) a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) liberou os áudios do VAR da partida entre Flamengo Bahia, nesta última quinta (11), no Maracanã, pelo Brasileirão, e que terminou com vitória por 3 a 0 dos mandantes. Nas gravações, é possível entender por que o árbitro principal do jogo, Vinicius Gonçalves Dias Araújo, deu pênalti a favor do Rubro-Negro, no 1º tempo, mesmo após ter sido infiomado pelo VAR de que o lance teria sido legal. A marcação gerou muita polêmica.

Em lance aos 26 minutos de jogo, Diego arriscou uma bicicleta, que foi interceptada pelo zagueiro Conti. O árbitro Vinicius Gonçalves Dias Araujo assinalou pênalti, mas o VAR recomendou a revisão do lance, já que a bola não pegou no braço do defensor. Mesmo assim, o juiz manteve a marcação.

Na cobrança, Gabigol assumiu a responsabilidade e, à altura, fez o 1 a 0 para o Flamengo.

Segundo os áudios liberados, o VAR informa que a bola bateu no peito do zagueiro do Bahia, e que depois vai no bíceps, não havendo assim qualquer toque no braço do defensor. Vinicius Gonçalves diz concordar com a fala do VAR, mas alega que Conti estava numa ação de bloqueio, correu o risco e que depois a bola bateu, sim, no braço. Estes foram seus argumentos para manter a marcação da penalidade.

Veja abaixo os áudios do VAR referentes ao lance:

VAR: Recomendo revisão, porque bola bate no peito do jogador e vai no braço do jogador, mas no braço do jogador não tem o toque.

Árbitro: Eu vejo a bola pegar no bíceps dele. Tem outra câmera além dessa?

VAR: Eu vou te mostrar na outra câmera que não tem toque. Ela bate no peito e vai no bíceps.

Árbitro: Eu concordo com o que você fala, mas ele está em uma ação de bloqueio. Ele corre o risco e pega no braço. Vou manter a penalidade e aplicar o cartão amarelo ao nº 5 [Germán Conti].

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