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FBI diz ter encontrado documentos ‘ultrassecretos’ em mansão de Trump

Foram apreendidos 11 conjuntos de documentos confidenciais, sendo quatro ultrassecretos e três secretos

Foto: Divulgação/ Casa Branca

A operação de busca e apreensão do FBI na casa de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, nesta semana, teve o objetivo de resgatar documentos ultrassecretos. O motivo foi divulgado nesta sexta-feira (12) pelo juiz que autorizou a ação.

Junto ao mandado, foi divulgado um inventário do que foi apreendido pelo FBI: 11 conjuntos de documentos confidenciais, entre os quais havia quatro que eram ultrassecretos e três secretos.

Foi o Departamento de Justiça (órgão equivalente ao Ministério da Justiça) que pediu um mandado ao juiz Bruce Reinhart. Ao fazer o pedido, o departamento argumentou que tinha motivos ​​para acreditar que Trump violou a Lei de Espionagem, uma lei federal que proíbe a posse ou transmissão de informações de defesa nacional.

Agentes do FBI levaram mais de 30 itens, incluindo mais de 20 caixas, pastas de fotos, uma nota manuscrita e a concessão executiva de clemência para Roger Stone, um aliado de Trump, amigo de longa data do ex-presidente. Também foram incluídas na lista informações sobre o “presidente da França”.

“Top secret” é o nível mais alto de classificação, reservado para as informações de segurança nacional mais fechadas do país. Geralmente é mantido em instalações especiais do governo porque sua divulgação pode causar sérios danos à segurança nacional.

Há leis federais proíbem o manuseio incorreto de material classificado (a Lei de Espionagem é uma delas). O próprio Trump aumentou as penas para isso enquanto estava no cargo, tornando-o um crime punível com até cinco anos de prisão.

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