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EUA atacam instalações apoiadas pelo Irã na Síria após drone matar norte-americano

Por Phil Stewart e Idrees Ali

WASHINGTON (Reuters) – Militares dos Estados Unidos realizaram vários ataques aéreos na Síria na noite de quinta-feira contra grupos alinhados ao Irã, aos quais culpou por um ataque de drone que matou um colaborador norte-americano, feriu outro e também feriu cinco soldados dos EUA, afirmou o Pentágono.

O ataque a funcionários dos EUA e a retaliação foram divulgados pelo Pentágono ao mesmo tempo na noite de quinta-feira.

O ataque contra os norte-americanos ocorreu em uma base da coalizão perto de Hasakah, no nordeste da Síria, aproximadamente às 13h38 de quinta-feira no horário local, segundo o Pentágono.

A comunidade de inteligência dos EUA avaliou que o drone de ataque era de origem iraniana, disseram os militares, uma conclusão que pode agravar ainda mais as relações já tensas entre Washington e Teerã.

Embora as forças dos EUA estacionadas na Síria tenham sido alvo de drones antes, vítimas são extremamente raras.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse que os ataques de retaliação foram realizados sob a direção do presidente Joe Biden e visaram instalações usadas por grupos afiliados ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC).

“Os ataques aéreos foram conduzidos em resposta ao ataque de hoje, bem como a uma série de ataques recentes contra as forças da Coalizão na Síria por grupos afiliados ao IRGC”, afirmou Austin em um comunicado.

“Nenhum grupo atacará nossas tropas impunemente.”

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo que monitora a guerra na Síria, disse que os ataques dos EUA deixaram oito combatentes pró-iranianos mortos na Síria.

A Reuters não conseguiu confirmar o número de forma independente.

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