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Escócia considera usar castração química para criminosos sexuais

Programa voluntário está em fase de teste; se for bem sucedido, a ideia poderá ser expandida para o resto do país.

A Escócia está considerando a implementação da castração química para criminosos sexuais do país, começando em pequena escala com voluntários.

O programa voluntário para reduzir a libido de condenados por crimes sexuais de alto risco está sendo conduzido na cidade de Glasgow pela Glasgow Health and Social Care Partnership. Os participantes tomariam a medicação e seriam subsequentemente monitorados pela aplicação da lei.

Se o programa for bem sucedido e outros ataques forem impedidos, a ideia poderá ser expandida para o resto do país.

Recepção das vítimas

“Se os infratores sexuais estão se oferecendo e estão dispostos a mudar para impedir que outras pessoas sejam prejudicadas, então eles devem receber todo o apoio possível”, disse ao Daily Mail, Margaret-Ann Cummings, cujo filho de oito anos foi assassinado por um pedófilo em 2004.

Preocupada com a liberação desses criminosos de volta para o público, Cummings acrescentou que, “é vital saber que as autoridades não estão usando o público como cobaias em um experimento. Tudo deve ser rigorosamente controlado”.

Na Inglaterra, um programa semelhante de castração química foi testado na prisão de Whatton, em Nottinghamshire, com 100 voluntários. Pesquisadores envolvidos no monitoramento da situação acharam os resultados “encorajadores”.

Como funciona?

Ao contrário da castração física, o processo químico não remove órgãos, e não é uma forma de esterilização. A castração química geralmente é reversível apenas interrompendo a administração das drogas usadas no tratamento. Ela é uma sentença legal para os piores casos de abuso sexual nos estados de Iowa, Califórnia, Louisiana e Flórida, nos EUA. (Sputnik Brasil)

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