O partido receberá o comando da Secretaria de Planejamento e do Detran, ambas as pastas serão entregues de “porteiras fechadas”.

O senador Jaques Wagner (PT) e o senador Ciro Nogueira (PI)

Após anunciar o rompimento antes das eleições de 2022, o Partido Progressistas está cada vez mais perto de deixar a base do ex-prefeito ACM Neto e retornar ao grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

Conforme a informação publicada pelo site Política Livre, nesta quinta-feira (20), o sinal verde para a direção do partido na Bahia foi dado pelo presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), após conversa com o senador Jaques Wagner (PT).

Para o retorno da legenda ao ninho petista o PP receberá, de acordo com a publicação, o comando da Secretaria de Planejamento e do Detran, ambas as pastas serão entregues de porteiras fechadas, onde todos os cargos serão indicados pelo partido. O anuncio oficial é esperado após o carnaval desse ano.

Na primeira vaga são cotados os nomes de Andréia Xavier, ex-prefeita de Dias D’Ávila e esposa do deputado federal Cláudio Cajado (PP) e do seu assessor político, Edson Antonio de Souza Pinto. Já para o Detran a indicação ficará nas mãos do presidente estadual do PP, Mário Negromonte Jr., que tem como favorito o seu primo, Gilvan Lima, que é ex-diretor de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento.

Apesar de haver resistências, a maioria da direção do PP é a favor da adesão ao governo, retomando o “casamento” com o PT, rompido pouco antes do pleito de 2022. Essa também é a posição da maioria dos prefeitos do partido. Até mesmo Zé Cocá, de Jequié, maior município governado por um pepista na Bahia e que apoiou ACM Neto (União) na última eleição estadual, já abriu diálogo com Jerônimo.

Quem deseja que o PP siga no grupo de ACM Neto é Cacá Leão e o deputado federal João Leão, além do secretário-geral da legenda na Bahia, Jabes Ribeiro, ex-prefeito de Ilhéus. O posicionamento é o mesmo dos cinco vereadores eleitos pela legenda na capital, apesar dos sinais recentes de insatisfação com Bruno Reis e com Cacá Leão dos edis Maurício Trindade e Sidninho.

Política Livre

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