O velocista jamaicano sentiu uma lesão muscular e não cruzou a linha de chegada.
A lenda Usain Bolt teve um final de carreira humano, como qualquer mortal no planeta Terra. Neste sábado, na final do revezamento 4×100 metros do Mundial de Atletismo, no estádio Olímpico, em Londres, o velocista jamaicano recebeu o bastão para os últimos 100 metros na terceira colocação e logo no início de sua corrida sentiu uma lesão muscular e não conseguiu nem cruzar a linha de chegada. Se contorceu em dores e viu os adversários o ultrapassarem. Deixou a pista consolado pelos seus companheiros.
A surpreendente final teve um resultado inesperado. A Grã Bretanha cruzou a linha de chegada em primeiro com o tempo de 37s47 e bateu um dos favoritos, os Estados Unidos – prata com 37s52. Assim como nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, o Japão ficou com a medalha de bronze com a marca de 38s04.
O sorriso fácil, a personalidade forte, o carisma e o talento ganharam a companhia da emoção de Usain Bolt, um dos maiores nomes do esporte mundial, entraram definitivamente para a história. Neste sábado, perto de completar 31 anos, o astro jamaicano saiu de cena após a disputa do revezamento 4×100 metros. Pouco importava a cor da medalha, ou mesmo se ela viria – o que todos queriam ver era a última vez em que o maior de todos os tempos pisava em uma pista de forma competitiva.
Omar McLeod, Julian Forte e Yohan Blake tiveram a honra de competir ao lado de Usain Bolt em sua despedida, no estádio Olímpico de Londres, palco de suas grandes conquistas na Olimpíada de 2012. Durante a apresentação dos atletas, os jamaicanos brincaram com o público e fizeram uma rápida coreografia. No aquecimento, Bolt acenava para todos.
Fonte: Veja