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Crise financeira já faz cidades deixarem Samu e manter ambulâncias paradas

Em 2016, o Samu atendeu 11 mil chamadas, resultando em 7,3 mil atendimentos efetivos em SP.

“Há dois anos, fui fechado na Avenida Barão de Tatuí (Sorocaba e entrei num poste. Eles chegaram em 3 minutos. A rapidez do Samu me salvou.” O relato do leiturista Pablo Gregori Ferrari, de 37 anos, mostra a relevância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), responsável pelo atendimento de 81,2% dos casos de urgência em 391 municípios do Estado de São Paulo. Mas, agora, queda na arrecadação faz com que prefeituras deixem ambulâncias paradas e até abandonem o serviço.

Em 2016, o Samu atendeu 11 mil chamadas, resultando em 7,3 mil atendimentos efetivos. Segundo estimativas de gestores do serviço em 5 das 17 regionais paulistas, um de cada cinco municípios está inadimplente ou com ambulâncias paradas por falta de manutenção.

As prefeituras reclamam do alto custo e cobram mais participação de Estado e do governo federal. No dia 7, a prefeitura de Pindamonhangaba, por exemplo, saiu do consórcio que gerenciava o Samu na região do Vale do Paraíba, deixando para trás uma dívida de R$ 2 milhões.

Por Estadão Conteúdo

SIEL GUINCHOS

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