O Índice de Confiança da Construção, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou estável de dezembro de 2018 para janeiro deste ano. Com o resultado, o indicador permaneceu em 85,4 pontos, em uma escala de zero a 200.
A estabilidade do índice foi garantida pela melhora da confiança dos empresários da construção no momento presente, já que o Índice de Situação Atual subiu 0,4 ponto, para 75,1, o maior nível desde abril de 2015 (75,5 pontos). O componente que mede a situação atual da carteira de contratos teve a maior alta: 1,3 ponto.
O Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários da construção nos próximos meses, recuou 0,6 ponto, para 95,9. O componente com maior queda foi a demanda prevista para próximos três meses (-3,8 pontos).
De acordo com a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo, o resultado do índice indica “posição cautelosa dos empresários em relação à evolução da demanda nos próximos meses”, mas ao mesmo tempo mostra uma percepção mais favorável em relação ao ambiente atual dos negócios.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor variou 0,1 ponto percentual, para 66,7%.