Em relatório, autoridade monetária ressalta que probabilidade de a inflação romper o teto da meta passou de 57% para 83%
A estimativa do Banco Central para o comportamento do PIB este ano foi elevada de alta de 1%, apontada em dezembro de 2022, para 1,2%. A autoridade monetária justificou a mudança com indicadores positivos inesperados, principalmente nos serviços. A autoridade monetária advertiu, porém, que mesmo melhorando a expectativa para a atividade econômica deste ano, ela representará uma desaceleração frente aos dois últimos anos.
Para o BC, o crescimento agora terá contribuição principal do setor agropecuário e variações menores na indústria, comércio e serviços e no consumo das famílias. Os dados integram o Relatório Trimestral de Inflação, publicado nesta quinta-feira (30).
No documento, o Banco Central reafirmou as projeções inflacionárias do Comitê de Política Monetária – 5,8% este ano, com da meta em 3,25%, e 3,6% em 2024, quando a meta será de 3%. A probabilidade de a inflação romper o teto deste ano (IPCA acima de 4,75%) passou de 57% para 83%.
O BC também prevê um crescimento do crédito no país de 7,6% este ano, menor do que os 8,3% de dezembro. Para as transações correntes, o BC reviu a previsão de rombo de US$ 49 bilhões para um negativo menor, de cerca de US$ 32 bilhões.
Fonte: CNN Brasil