O apagamento do PP no cenário político local, fruto do rompimento do partido com o grupo governista estadual, culminou na saída de dezenas de prefeitos para outras legendas da base. Avante e PSD se tornaram as principais opções.
O Avante, que antes fazia parte do grupo de ‘nanicos’ da Bahia, se tornou um dos maiores partidos do estado com a chegada do ex-deputado Ronaldo Carletto, que também deixou o PP depois de uma longa queda de braço com Mário Negromonte Júnior. Desde então, Carletto recrutou um exército e tem cerca de 70 prefeitos filiados ao seu partido, se tornando o segundo maior em número de municípios na Bahia.
Desde a chegada de Carletto, grande parte dos prefeitos migrou para o Avante. Entre os nomes, estão Léo de Neco, prefeito de Gandu, Carine, prefeita de Aporá, e Calixto, de Ibirapuã.
O PSD, do senador Otto Alencar, principal partido do estado, também virou opção dos pepistas governistas. Nos bastidores, a legenda negocia a chegada de novos nomes insatisfeitos do partido.
Turbinado após indicar o vice-governador Geraldo Júnior, o MDB também disputa por fora alguns prefeitos do PP. A estratégia do partido é conseguir aumentar o número de prefeituras nas próximas eleições para se consolidar como uma das forças do estado.
Deputados:
Da bancada pepista de deputados estaduais, alguns nomes já estão próximos de uma mudança para o Avante, e aguardam apenas a chamada janela partidária. Felipe Duarte, Niltinho e Nelson Leal são alguns dos nomes já dados certos dentro da legenda de Carletto nas próximas eleições. O objetivo é formar uma das maiores bancadas da Casa entre 2027 e 2030.