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Vacina brasileira contra o câncer de próstata inicia testes nos Estados Unidos

O projeto recebeu aprovação da FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA), um marco para a medicina brasileira. (Foto: Unsplash)

A vacina contra o câncer de próstata, desenvolvida pelo médico gaúcho Fernando Kreutz, começou a ser testada nos Estados Unidos na última semana, após 25 anos de pesquisa no Brasil. O projeto recebeu aprovação da FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA), um marco para a medicina brasileira.

A tecnologia utiliza fragmentos do tumor do próprio paciente. As células cancerígenas são retiradas, expandidas e modificadas em laboratório, e posteriormente reintroduzidas no organismo para ativar o sistema imunológico contra o câncer. Até agora, pelo menos 280 voluntários já participaram da pesquisa nos EUA, fornecendo amostras tumorais.

Simultaneamente, no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, conduz um estudo sobre o comportamento distinto do câncer de próstata no país. Liderada pelo doutor Franz Campos, a pesquisa busca personalizar os tratamentos e entender melhor os fatores biológicos e ambientais que influenciam a doença no Brasil.

O câncer de próstata é o tumor mais frequente entre os homens, excetuando o câncer de pele, e geralmente não apresenta sintomas nas fases iniciais. Quando diagnosticado precocemente, apresenta altas chances de cura. A doença afeta a glândula localizada abaixo da bexiga, que envolve a uretra, e seu tratamento personalizado representa um avanço significativo na oncologia.

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