O volume de serviços prestados na Bahia voltou a apresentar crescimento (2,4%) na passagem de maio para junho de 2024, na série com ajuste sazonal (que retira do cálculo o efeito de eventos/datas recorrentes como Carnaval, Páscoa etc.). O resultado positivo ocorreu após a queda registrada entre abril e maio (-4,0%). O resultado do volume dos serviços na Bahia, de maio para junho, ficou acima do registrado no Brasil como um todo (1,7%), e foi o 10º resultado entre os 21 estados onde o setor teve crescimento, no período, empatado com Santa Catarina (2,4%).
Frente ao mês anterior, os maiores crescimentos ocorreram em Roraima (7,5%), Rondônia (4,3%) e em três estados (Paraíba, Acre e Espírito Santo), que empataram com uma alta de 3,4%. Por outro lado, Rio Grande do Sul (-14,5%), Mato Grosso (-4,9%) e Distrito Federal (-2,5%) tiveram as piores retrações no período. As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE. Na comparação com junho de 2023, o setor de serviços baiano também voltou a registrar crescimento (1,9%), após ter tido queda em maio (-3,0%), nesse confronto.
O resultado da Bahia foi superior ao nacional (1,3%) e o 14º melhor entre as 27 unidades da Federação, 19 das quais tiveram altas dos serviços em junho, lideradas por Amapá (9,2%), Tocantins (7,9%) e Sergipe (6,8%). Rio Grande do Sul (-19,7%), Mato Grosso (-13,4%) e Roraima (-8,3%) apresentaram os piores resultados. Com isso, no primeiro semestre de 2024, os serviços na Bahia tiveram um crescimento acumulado de 0,8%, ficando abaixo do índice verificado no Brasil como um todo (1,6%), tendo apenas a 18ª melhor taxa entre as 21 unidades da Federação que apresentaram avanços nessa comparação.
Nos primeiros seis meses do ano, Amazonas (6,5%), Tocantins (5,3%) e Santa Catarina (5,2%) lideraram o crescimento entre os estados. Já Mato Grosso (-6,4%), Roraima (-5,5%) e Rio Grande do Sul (-4,9%) ficaram com os piores índices. Nos 12 meses encerrados em junho, os serviços baianos também sustentam crescimento (3,2%). Esse acumulado segue bem acima do verificado no Brasil como um todo (1,0%), num cenário em que 23 das 27 unidades da Federação mantêm resultados positivos, lideradas por Tocantins (8,0%), Paraná (7,4%) e Mato Grosso (5,7%). A Bahia tem o 13º crescimento.