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Diferença entre Jerônimo e Neto é de apenas 8% com apoio dos padrinhos políticos, aponta Instituto Opnus; confira números

Analistas avaliam que a tendência de Jerônimo é crescer. Além disso, por ser um nome novo e leve na política se torna ainda mais competitivo.

O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) e o secretário estadual da Educação Jerônimo Rodrigues (PT) registraram uma diferença de 8% na disputa pelo Governo da Bahia, quando apresentados seus apoiadores, segundo pesquisa feita pelo Instituto Opnus, divulgada nesta segunda-feira (21).

Segundo a análise, Neto com o apoio de Ciro Gomes (PDT) teve 41% das intenções de votos, Jerônimo Rodrigues, com apoio do ex-presidente Lula e do governador Rui Costa (PT), pontuou 33%. O ministro das Cidades João Roma (sem partido), apadrinhado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) teve 14%; Kleber Rosa (Psol) com apoio de Guilherme Boulos (Psol) soma 1%. Brancos e nulos representaram 4% e não sabem ou não responderam foram 7%.

Já em cenário espontânea, quando não se apresentam os nomes, quase metade dos eleitores não tem preferência por qualquer candidato: 46% declararam que não sabem em quem votar para governador. Depois, ACM Neto aparece em primeiro lugar, com 29% das intenções de voto, o governador Rui Costa com 9%, João Roma tem 4%, Jaques Wagner somou 3%, e Jerônimo Rodrigues tem 2%. Outros candidatos somam 3%, brancos ou nulos são 4%.

O estudo, encomendado pela Rádio Salvador FM e realizado entre os dias 16 e 18 de março, quando ouviram 1,5 mil pessoas. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BA-097/2022.

Rejeição
Entre os quatros postulantes apresentados no estudo, o mais rejeitado pelos entrevistados é Kleber Rosa (Psol) com 34%, depois João Roma (sem partido) com 33%. Jerônimo Rodrigues tem 28% de rejeição, e ACM Neto possui 20%.

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