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Retorno de aulas deve ser adiado devido ao avanço da Ômicron, defende especialista

Sobre a vacinação de crianças, os participantes do evento Congresso em Foco Talk concordaram que não há motivos para entender que não é segura

Com o aumento no número de casos de covid e o avanço da nova variante, denominada de Ômicron, o neurocientista Miguel Nicolelis defendeu o atraso no retorno às aulas presenciais durante o Congresso em Foco Talk desta quinta-feira (20).  Também estiveram no programa a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) Carla Domingues e a integrante do comitê técnico do programa, Isabella Balalai, que discordaram da visão de Nicolelis.

Os participantes, no entanto, convergiram em opiniões ao concordar que a nova onda de covid-19, capitaneada pela variante ômicron, indica ter sintomas mais brandos que seus antecessores, mas isso não significa baixar a guarda contra o vírus e o combate à pandemia.

“Não temos a certeza do dado e não posso afirmar isso, mas percebe-se que a ômicron causa os sintomas em um período mais precoce do que víamos antes”, disse a médica Isabella Ballalai, que integra o Comitê Técnico Assessor em Imunizações do Programa Nacional de Imunização (PNI). A médica defende que a quarentena de cinco dias, defendida por parte dos especialistas, só deveria ocorrer mediante testagem e falta de sintomas.

Leia na íntegra: Congresso em Foco

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