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Organização Mundial da Saúde pede fim do ‘nacionalismo da vacina’ contra o coronavírus

Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus diz que países devem se unir: ‘A vacina é de interesse de todos’

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu nesta terça-feira (18), o fim do “nacionalismo da vacina” contra a Covid-19.

Segundo ele, os países que colocam seus próprios interesses à frente dos outros na tentativa de garantir o fornecimento de uma possível vacina contra o coronavírus estão piorando a pandemia.

“[Agir] estrategicamente e globalmente é, na verdade, do interesse nacional de cada país. Ninguém está seguro até que todos estejam seguros”, afirmou a jornalistas em entrevista remota.

Esforço multilateral

Ghebreyesus disse que enviou uma carta a todos os membros da OMS pedindo que se unissem ao esforço multilateral do Covax – esquema projetado para garantir acesso rápido e equitativo globalmente às vacinas contra a Covid-19.

De acordo com dados do Worldometers, nesta terça (18), haviam registrados 22.111.446 casos de Covid-19 no mundo e 778.511 vítimas da doença. Outros 14.848.583 foram curados.

Atualmente, testes de vacinas são realizados em diversos países do mundo. Em 11 de agosto, a Rússia informou que a vacina desenvolvida contra a Covid-19 pelo Instituto Gamaleya de Moscou recebeu aprovação regulatória. Foi a primeira a ter o aval para ser produzida e aplicada em massa.

No domingo (16), o governo da China concedeu a primeira patente de vacina para a Covid-19 do país à farmacêutica CanSino, segundo o jornal estatal chinês Diário do Povo.

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