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Brasil tem 11,5 milhões de pessoas desocupadas, aponta IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (24) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Covid (Pnad Covid), que traz o índice de desocupação. Para a semana de 28 de junho a 4 de julho a taxa ficou em 12,3%, o que representa 11,5 milhões de desempregados, indicando que 900 mil trabalhadores saíram do desemprego desde a semana passada quando o índice era de 13,1%. No entanto, a taxa se manteve acima dos 10,5% da primeira semana de maio, primeira semana de referência da nova pesquisa do IBGE. O total de pessoas sem emprego caiu para 28,7 milhões quando se considera a população não ocupada que não procurou trabalho, mas que gostaria de trabalhar. Das pessoas fora da força de trabalho que gostariam de trabalhar, 19,4 milhões deixaram de buscar um emprego por causa da pandemia de Covid-19 ou por falta de trabalho em sua localidade. A população ocupada ficou em 81,8 milhões de pessoas na semana de 24 de junho a 4 de julho, em queda em relação à semana anterior (82,5 milhões) e à primeira semana de maio (83,9 milhões).

Do total de ocupados, 10,1% (8,3 milhões de trabalhadores) estavam afastados por causa de medidas de isolamento social relacionados ao coronavírus, abaixo dos 19,8% da primeira semana de maio. Essa proporção vem se reduzindo semana a semana, sinalizando para um retorno dos trabalhadores a suas atividades. Ainda entre os ocupados, 8,9 milhões, ou 12,5% do total, exerciam suas atividades remotamente, trabalhando de casa. A nova pesquisa é uma versão da Pnad Contínua, planejada em parceria com o Ministério da Saúde para levantar dados sobre o mercado de trabalho e saúde. A coleta mobiliza cerca de 2 mil agentes do IBGE, que levantam informações de 193,6 mil domicílios distribuídos em 3.364 municípios de todos os Estados do país.

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