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Governo vai decretar estado de calamidade em cidades com praias atingidas por óleo

Comunicado foi feito neste sábado (12) pelo governador em exercício, João Leão (PP), que anunciou também a compra de materiais para a ajudar no processo de limpeza

O Governo da Bahia vai decretar na segunda-feira (14) estado de calamidade pública nas cidades baianas afetadas pelas manchas de petróleo, incluindo Salvador e Lauro de Freitas.

O comunicado foi feito neste sábado (12) pelo governador em exercício, João Leão (PP). “Vamos cuidar disso, ter responsabilidade. Chamar os prefeitos, toda a sociedade para participar e não deixar sequer uma mancha de óleo nas praias da Bahia”, afirmou.

Leão, que é também secretário de Desenvolvimento Econômico, disse ainda que o governo já está articulando a compra de materiais, como luvas e botas, para ajudar no recolhimento do produto. “Vamos começar segunda-feira a ajudar”, sinalizou.

Ele participa neste sábado da primeira reunião do Comando Unificado de Incidentes, na sede do Ibama. O superintendente da pasta, Rodrigo Alves, foi nomeado porta-voz sobre todas as questões relacionadas ao tema.

João Leão cumpre agenda como governador em atividade no lugar de Rui Costa (PT), que embarcou na noite de sexta (11) para participar, no Vaticano, da canonização de Irmã Dulce, que acontecerá na manhã de domingo (13).

Mancha – Após o encontro, o Comando emitiu nota à sociedade, informando que a mancha de óleo de 21 km², que estaria a 100 km da costa de Alagoas, não foi confirmada a partir do monitoramento aéreo realizado no sobrevoo pelas equipes do Petrobras, tão pouco pelas imagens de satélites do Ibama.

Ficou definido definido na reunião que, junto com o Inema, o Ibama vai elaborar um documento de orientação de limpeza de praia, que será disponibilizado para as prefeituras afetadas, incluindo informações importantes para destinação correta dos resíduos coletados.

Até o momento, a limpeza das praias vem sendo realizadas pelas prefeituras dos municípios afetados e pelas equipes do Centro de Defesa Ambiental (CDA), da Petrobras.

O Comando Unificado do Incidente é composto pelos representantes do Ibama, Inema, Sema, Marinha do Brasil, Ufba, além dos ministérios públicos Federal e Estadual, Defesa Civil, coordenadores dos planos de área da Baía de Todos os Santos e da Baía de Aratu. Também participaram representações das prefeituras dos municípios afetados.

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