“O preconceito está na boca do meu adversário”, afirmou o candidato petista à Presidência da República.
O candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, voltou a criticar seu oponente no pleito, Jair Bolsonaro (PSL).
Para o petista, uma vitória do deputado federal será um “retrocesso histórico”. Haddad acredita ainda que vai vencer as eleições marcadas para o dia 28 de outubro.
“Em 30 dias e já tenho 42% de intenção. Se conseguir mais oito em 15 dias, vamos vencer a violência, tortura, cultura do estupro, milícias, tudo que meu adversário representa, que é um retrocesso histórico. De maneira, que vejo minha missão como história para preservar o que o país construiu de melhor. Vamos congregar todas as reformas democráticas para vencer o retrocesso. Não lembro um momento que tivemos mais em risco do que agora. Temos uma bomba relógio para explodir e temos que evitar”, ressaltou em entrevista à rádio Metrópole, na manhã desta segunda-feira (15).
“Acredito que o projeto que representamos é o melhor para o nosso país. Não estou espalhando fake news. O preconceito está na boca do meu adversário. Ele chamou Dom Paulo Evaristo Arns de vagabundo. Ele disse que o filho dele jamais casaria com uma negra porque teve estudo. Se os baianos souberem o que ele falou, jamais votariam nele. O que é isso? Como o Brasil chegou nisso? Pegar um dos piores parlamentares da história, 28 anos sem fazer nada, gabinete rico, cheio de assessor, levar esse cara às cegas para o maior posto do país, sem passar por prefeitura, por nada”, salientou.
Sobre os erros do PT, o ex-ministro da Educação foi direto:
“Toda entrevista que dou, eu sou o primeiro a admitir os erros. Meu papel é mostrar é que muita coisa foi feita, tiramos 40 milhões de pessoas da msiéria e colocamos 40 milhões na classe média. Houve erros nas conduções de algumas coisas, mas são erros que podemos corrigir. Não podemos jogar a criança com a água do banho”, disse.