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Greve dos caminhoneiros derrubou exportações em 19,5% em maio

Mais dependentes das rodovias, os produtos manufaturados foram os mais afetados, com redução de 35,4% nas exportações.

De acordo com informações analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), por causa da greve dos caminhoneiros as exportações no estado tiveram queda de 19,5% em maio em relação ao mesmo mês de 2017 e de 2,8% em relação a abril último, alcançando US$ 595,4 milhões. As importações também caíram 11,7%, atingindo US$ 417,4 milhões.

Mais dependentes das rodovias, os produtos manufaturados foram os mais afetados, com redução de 35,4% nas exportações na comparação com o mesmo período do anterior. Houve queda de 92% nos embarques de derivados de petróleo, 62% de calçados, 34% de pneus e de 20% de petroquímicos.

Os produtos semimanufaturados também foram afetados e suas receitas caíram 14%, principalmente por conta da redução nos embarques de derivados de cacau (-53%) e celulose (-25%). Apesar de haver alguns produtos básicos estocados nos portos quando a greve começou, também houve redução de 5,7% nas receitas do agregado, basicamente devido à queda nos embarques de soja, frutas e café.

Ainda assim, a soja ‘continua batendo recordes históricos de exportação para o período’, segundo a superintendência, com embarques que chegaram a 1,4 milhão de toneladas no ano – crescimento de 11,2% e faturamento de US$ 545,2 milhões (+14,8%), graças à demanda externa aquecida e a preços médios 3,2 % acima do mesmo período do ano passado.

Importações

As importações por sua vez, embora caindo menos que as exportações, também registraram queda de 11,7% comparadas a maio do ano passado. O reflexo nos desembarques internacionais foi menor porque o registro da mercadoria importada é feita quando o bem é desembaraçado, independentemente ou não de seu despacho para o destino final.

 

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