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Trump promete tirar EUA da OTAN se aliados não pagarem mais pela Defesa

Donald Trump, disse que o seu país sairá da OTAN se os aliados não pagarem mais e prometeu expulsar todos os imigrantes em situação irregular, na sua primeira entrevista como presidente eleito dos EUA.

Donald Trump, disse que o seu país sairá da OTAN se os aliados não pagarem mais e prometeu expulsar todos os imigrantes em situação irregular, na sua primeira entrevista como presidente eleito dos EUA. © Lusa

Na entrevista ao programa Meet the Press, da NBC News, gravada na sexta-feira e divulgada hoje, Donald Trump afirmou que os Estados Unidos podem deixar a OTAN caso os países aliados não aumentem suas contribuições financeiras. “Se pagarem suas contas e nos tratarem de forma justa, ficaremos na OTAN”, disse o presidente eleito. Caso contrário, Trump declarou que retirará o país da Aliança Atlântica.

O presidente eleito também reforçou seu compromisso de deportar todos os imigrantes em situação irregular assim que assumir o cargo, em 20 de janeiro. Trump reconheceu que será uma tarefa difícil e custosa, mas prometeu começar com os criminosos. Ele ainda garantiu que não separará famílias de imigrantes, mesmo que alguns membros tenham residência legal nos EUA, e enviará todos de volta aos seus países de origem.

Trump destacou a intenção de eliminar a cidadania por direito de nascimento, garantida pela 14ª Emenda da Constituição dos EUA. No plano econômico, reafirmou que cumprirá sua promessa de campanha de aumentar tarifas de importação, mas admitiu que isso pode gerar custos adicionais às famílias americanas. “Não posso garantir o que vai acontecer no futuro”, disse.

Na política externa, Trump afirmou que está tentando acabar com o conflito entre Ucrânia e Rússia, mas alertou que Kyiv não deve esperar mais ajuda militar significativa dos EUA após sua posse. Sobre a Síria, declarou que acredita que o presidente Bashar al-Assad dificilmente conseguirá permanecer no poder, destacando o avanço dos rebeldes em áreas estratégicas. Por fim, Trump afirmou que não irá restringir o acesso a pílulas abortivas, deixando as decisões sobre o tema a cargo dos legisladores estaduais.

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